Wi-Fi 6 se consolida no mercado brasileiro impulsionado pelo 5G e IA

Wi-Fi 6 se consolida no mercado brasileiro impulsionado pelo 5G e IA

“Estamos em patamar único na história na necessidade de conectividade. Wireless first está impulsionando a resiliência de missão crítica e a continuidade de negócios”, afirmou Luciano Saboia, diretor para vertical de telecomunicações para a IDC América Latina, em apresentação para imprensa do Predictions Brazil 2023. Ao apresentar as previsões em TIC para este ano, o especialista ressaltou o papel que a internet tem. 

Depois do conceito de “cloud First” ser algo incorporado ao planejamento de TI, a abordagem “wireless first” procura delegar e descentralizar o acesso e o transporte para um provedor de conectividade. Isso, segundo a IDC, amplia a prestação de serviços de conectividade, envolvendo também os endpoints, utilizando Wi-Fi 6, Nb-IoT, 5G, satélite, entre outras tecnologias.

“O tema de wireless first se conectar a práticas de IoT, 5G e temas de conectividade consumido pelas empresas, como redes privativas móveis habilitadas pelo 5G permitindo aplicações aprimoradas de internet das coisas”, apontou Saboia. Para tanto, as redes wireless, além de apenas garantir cobertura e taxa de transferência, devem ser resilientes para atender o aumento de usuários e de dados trafegados.

A expectativa é que Wi-Fi 6 represente 65% do mercado brasileiro de W-LAN em 2026. A IDC espera que, em 2023, o mercado de Wi-Fi 6 tenha um crescimento de 17% em decorrência da implantação de tecnologias emergentes como IoT e IA. A adoção de soluções de gerenciamento autônomas deverá ser uma componente chave na identificação de degradação de performance nas redes e aplicações, apontou a IDC.