Golpistas criam sites falsos para tirar dinheiro de quem quer se tornar um microempreendedor

Golpistas criam sites falsos para tirar dinheiro de quem quer se tornar um microempreendedor
Fonte: G1

Ano novo, novos golpes: veja como não ser vítima de fraudes que utilizam QR-Code e como não cair em golpes que tiram dinheiro de quem investe em criptomoedas.

Durante a pandemia de Covid, milhares de brasileiros decidiram sair da informalidade e se tornar microempreendedor. Ao realizar um cadastro no MEI, o empreendedor passa a ter direito à emissão de notas fiscais e acesso a facilidades oferecidas por bancos, entre outras vantagens.

Muitos interessados em virar microempreendedor individual começam pelas buscas na internet. Só que a rede está cheia de golpistas subindo sites falsos, criados por estelionatários.

“Nas plataformas de busca, se colocam muito bem ali para ter um certo destaque. E, com isso, às vezes o cidadão não tem a primeira opção com o site governamental”, afirma Carlos Nacif, auditor-fiscal da Receita Federal.

Sobre os golpistas que pagam para que seus sites tenham uma visualização privilegiada, o Google, maior serviço de busca da internet, disse em nota que usa “sistemas automatizados e manuais para revisar os anúncios” e que, quando identifica uma publicidade que viola as políticas da empresa, “inclusive a partir de denúncias de usuários, toma providências para suspender o anúncio”.

 

Ano novo, novos golpes

 

Sabe aquela figura que a câmera do celular lê e direciona para um site, por exemplo? O QR-Code é uma ferramenta que está sendo utilizada para aplicar golpes.

“Temos que ficar alerta com o golpe do QR-Code. Isso é uma nova forma de pagamento que o PIX nos trouxe e que já está presente nas nossas contas, de água, de telefonia, telefone celular, de energia elétrica”, afirma Fabio Assolini, analista sênior de segurança digital.

Segundo Assolini, o fraudador pode criar uma conta falsa e enviá-la para o seu e-mail.

“Na hora de pegar o seu celular e escanear aquele QR-Code, ele vai informar qual conta será creditada. Essa conta deverá estar no nome da empresa de telefonia, de água ou de energia elétrica”, explica Fabio Assolini.

Um outro golpe pode tirar muito mais dinheiro das vítimas: as fraudes ligadas às criptomoedas. No mundo das moedas digitais, as empresas que fazem o meio de campo entre quem compra e quem vende são chamadas de exchangesNo golpe, o criminoso envia uma mensagem se passando pela exchange e faz com que a vítima forneça suas credenciais de acesso, e a partir daí ele invade e faz o desvio.

Ou então os golpistas invadem o computador da vítima quando ela clica num link recebido por e-mail ou por mensagem de aplicativo – ou ainda quando navega na internet sem proteção nenhuma. Aí, quando o investidor digita o código da compra de criptomoeda, o computador infectado muda o código para que o dinheiro vá para uma conta usada pelos criminosos.

 

“Muito cuidado com links que você acessa. Muito cuidado com cadastros em locais duvidosos, muito cuidado com quem você compartilha as suas informações pessoais. Grande parte desses golpes que continuarão em alta em 2022 não ocorreriam se os criminosos não tivessem acesso tão fácil a esses dados pessoais”, afirma José Antonio Milagre, especialista em crimes cibernéticos.


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